O pastor Humberto de Almeida, um dos rebeldes, afirmou que os fechamentos recentes ocorrem como cumprimento de ordem da Justiça angolana e são consequência da disputa interna que culminou com a criação da chamada “Comissão de Reforma” da Universal em Angola.

“O conflito interno na IURD já foi ultrapassado, com a criação da Comissão de Reforma. Esperamos celeridade da Justiça, para que os templos sejam reabertos e voltarem aos cultos, com vista à pacificação dos espíritos de muitas famílias que tanto precisam de serviços divinos”, declarou.

A Universal está sendo acusada pelo Ministério Público de praticar delitos como “associação criminosa, fraude fiscal, exportação ilícita de capitais, abuso de confiança e outros atos ilegais”.

Ao mesmo tempo, desde o fim de 2019, pastores angolanos da instituição têm tomado controle de templos no país, rompendo com a sede no Brasil, culminando com um episódio de violência e vandalismo que totalizou 50 templos sob controle dos pastores rebeldes.